António Clemente Pereira da Costa Santos

Nascido a 30 de Julho de 1937
em S. Sebastião, Ponta Delgada, S. Miguel, Açores
Filho de
   Clotilde de Andrade Albuquerque Pereira da Costa Santos
   e Aniceto António dos Santos (1)
Casado com
    Maria da Graça Henriques Simões Flores da Costa Santos
Pai de:
   António de Andrade Albuquerque Flores da Costa Santos


FILIAÇÃO:(1)
    Aniceto António dos Santos, 9º filho dos professores de instrução primária Aniceto António dos Santos e Maria Augusta Linhares dos Santos nasceu a 10 de Janeiro de 1898 na Rua da Boavista, freguesia de Stª. Luzia de Angra do Heroísmo.
   Frequentou a escola primária na freguesia onde nasceu e o liceu de Angra do Heroísmo até ao seu 5º ano.
   Veio para Ponta Delgada para frequentar os últimos anos do Liceu frequentando o então Liceu da Graça onde está hoje instalada a Academia das Artes e o Auditório de Ponta Delgada. Aqui criou um grupo de grandes amigos que assim se mantiveram durante as suas vidas.
    Terminado o curso liceal, Aniceto António dos Santos, concorreu à então "Escola de Guerra " num período muito agitado da vida portuguesa, nomeadamente na cidade de Lisboa, onde participou com os cadetes da "Escola" em várias batalhas entre a marinha e o exército que assumiam então posições diversas. Era nessa altura apoiante do Presidente Sidónio Paes, estando na estação de comboios do Rocio no momento em que ele foi assassinado. Terminando o curso e promovido a Alferes vem para os Açores, primeiro para a sua terra natal em Angra do Heroísmo onde desenvolve junto da juventude actividades desportivas e lúdicas.
    É depois transferido para S. Miguel onde continua a sua actividade em prole da juventude, fundando, juntamente com o Tenente Miguel de Almeida, o movimento escutista nos Açores, fazendo os dois parte da primeira Junta Regional dos Açores.
    Já como tenente onde se manteve muitos anos sem promoção (não quis aderir quando saiu da Escola de Guerra à Maçonaria) fez inúmeras recrutas, tendo sido nomeado ajudante de campo do Marechal Gomes da Costa quando este, após a revolução de 28 de Maio de 1926 veio exilado para Ponta Delgada.
    Foi nessa altura que conheceu Clotilde de Andrade Pereira da Costa, filha do Dr. Clemente Pereira da Costa, vizinho da Pensão onde vivia o Marechal, com quem viria a casar em Setembro de 1931.
    A partir do momento em que foi nomeado ajudante de campo do Marechal Gomes da Costa, foi sempre escolhido para tais funções pelos variados Comandantes Militares que desde então ocuparam o cargo, e ainda como ajudante do Altocomissário para os Açores, Coronel Silva Leal.
    Em 1944, na altura em que foi nomeado como Governador Civil de Ponta Delgada o Dr. Augusto Mendes Moreira (que veio substituir o Dr. Sérgio Vieira), foi convidado por este para ser Governador Civil substituto, assumindo várias vezes o cargo nas prolongadas ausências do titular. Quando o Dr. Mendes Moreira termina o seu mandato em 1947 é convidado para assumir o Cargo de Governador Civil de Ponta Delgada, cargo que desempenhou até 1957.
    Durante o seu mandato promoveu a execução de várias obras públicas, destacando-se a marginal de Ponta Delgada, construção do edifício dos CTT, Alfândega, vários bairros sociais, beneficiação e construção de estradas, criou a Comissão Distrital de Assistência, o Centro e Escola de Artesanato de Vimes, actividades culturais de diferentes natureza; iniciou o processo de emigração de S. Miguel para o Canadá. Foi representante do governo português em vários contactos com os comandos americanos na Base das Lajes e também representou o Ministro das Obras Públicas numa visita à capela de Nossa Senhora de Fátima construída pelo governo português numa basílica em Roma.
    Em 1954 o Capitão Aniceto António dos Santos, até aí na situação de reserva, passou à reforma dedicando-se à família e amigos. No momento em que terminou o seu mandato como governador civil, entregou à Santa Casa da misericórdia de Ponta Delgada um donativo de valor equivalente aos vencimentos que auferiu enquanto governador civil.
    Aniceto António dos Santos era correspondente em Ponta Delgada da "Sociedade de Geografia", oficial das ordens de Avis, mérito naval de Espanha e da Finlândia e comendador da Ordem de Cristo, além de possuir as medalhas de prata e ouro de serviços distintos do exército, tendo inúmera colaboração nos jornais de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo. Na sua juventude usou muito o pseudónimo de António Ilhéu
    Faleceu em Ponta Delgada a 8 de Março de 1965

ESTADO CIVIL: Casado com Maria da Graça Henriques Simões Flores da Costa Santos na Sé de Angra do Heroísmo em 30 de Julho de 1961.

DESCENDÊNCIA: António de Andrade Albuquerque Flores da Costa Santos (Engº. electrónico pela Universidade de Boston, EUA, é Vice- Consul Honorário da Grécia em Ponta Delgada), casado com Sancha Madalena Castanheira de Oliveira (Licenciada em Gestão de empresas pela Universidade dos Açores, é Vice- presidente e Directora executiva do INOVA, Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores) [3 filhas Vera de Andrade Flores da Costa Santos [86/8/16] médica pela U. Coimbra e fazendo a especialidade de "gastro-enterologia" no Hosp. Do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, Maria Pia de Andrade Flores da Costa Santos[90/10/25] em 2011/2012 5º ano de medicina na Universidade de Coimbra e Sancha de Andrade Flores da Costa Santos [95/05/09] em 2011-2012, 11º ano), Teresa de Andrade Flores da Costa Santos Lopes da Costa (licenciada em gestão de empresas pela Universidade Católica de Lisboa], casada com Álvaro Cruz Lopes da Costa emigrantes desde Outubro 2008 em Maputo - Moçambique(1 filha Carlota de Andrade Santos Lopes da Costa [90/9/16] em 2011-2012, 5º ano de medicina em Lisboa e tendo feito em Set.11/Mar.12 programa Erasmus na Universidade do Rio de Janeiro) e 2 filhos, António de Andrade Santos Lopes da Costa [92/5/7] em 2011/2012 primeiro ano do curso de informática de getão no ISCTE de Lisboa e Gonçalo de Andrade Santos Lopes da Costa (96/05/09) em 2011/2012 10º ano) e Ana Cristina de Andrade Flores da Costa Santos [licenciada em gestão de empresas pela Universidade Católica de Lisboa directora de serviços da EDA, Eletricidade dos Açores, S. A.], casada com José Ricardo Cogumbreiro e Sousa (director de serviços da Secretaria de Habitação e Equipamentos do Governo dos Açores) (2 filhos, Martim de Andrade Santos Cogumbreiro e Sousa [95/12/27] em 2011/2012 11º ano e ténis sendo "desportista regional" e Miguel de Andrade Santos Cogumbreiro e Sousa [2001/09/07] em 2011/2012, 5º ano.

ESCOLARIDADE:
    Ensino Primário : Frequentou a escola primária de 1943 a 1947 na Escola Anexa à do Magistério Primário em Ponta Delgada
    Ensino Secundário : Curso Geral dos Liceus no Liceu Antero de Quental em Ponta Delgada de 1947 a 1954. Obteve classificação que lhe granjeou "quadro de honra" nos 7 anos do ensino secundário, tendo dispensado do exame de admissão à Universidade. Foi o primeiro aluno do Liceu a ser galardoado com o prémio "CARDEAL D. JOSÉ DA COSTA NUNES " logo após a sua instituição.
    Ensino Universitário: Frequentou o Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa de 1954 a 1959 tendo terminado o curso de Engenheiro Agrónomo em Dezembro deste último ano quando já iniciara a prestação do serviço militar obrigatório. Devido ao serviço militar que se prolongou por vários anos só completou a tese de licenciatura em 1963.

CURRÍCULO ACADÊMICO: Durante a frequência do curso de agronomia, concorreu no seu segundo ano à Presidência da Associação Académica da sua faculdade, tendo feito um acordo com a outra lista concorrente e sido eleito Vice-Presidente para o ano lectivo 1954/55. Em 1956/57 foi eleito Presidente da Associação, cargo para que foi sucessivamente reeleito até ao ano lectivo 1958/59, ano em que já estagiário e fazendo o serviço militar, deixou a Presidência. No decurso dos seus mandatos desenvolveu a Secção de Textos da Associação e promoveu o desenvolvimento da Revista "Agros", órgão oficial desta Academia. Promoveu várias actividades desportivas e culturais e, de entre estas, a realização do "I Festival Internacional da Primavera" no anfiteatro grego da Tapada da Ajuda, que teve larga repercussão no meio cultural de Lisboa. Actuaram o "Teatro de Shakespeare" de Stratford-on-Avon, Inglaterra, o "Teatro Experimental do Porto" dirigido por António Pedro, o "Grupo Experimental de Bailados" da Prof.. Margarida de Abreu, o "Teatro da Associação Académica de Coimbra", um grupo de Fados da mesma Associação e a Orquestra Sinfónica Nacional. Foi Vice-Presidente durante 3 mandatos da RIA (Reunião Interassociações Académicas) órgão então semiclandestino que congregava as Academias de Coimbra, Lisboa e Porto e, nessa qualidade foi Presidente da Comissão que elaborou todos os textos distribuídos aos Deputados da então Assembleia Nacional que levaram a que esta promovesse a retirada de um Decreto Lei do Governo ( D.L. 40 900) que abolia as Associações Académicas


SERVIÇO MILITAR: Fez o seu serviço militar obrigatório, frequentando o Curso de Oficiais

CURRICULUM DE: António Clemente Pereira da Costa Santos Milicianos na Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas (curso geral) e no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea e de Costa em Cascais (curso de especialização em artilharia de costa). Promovido a aspirante em princípios de Dezembro de 1959 é colocado no início do ano seguinte no Grupo de Artilharia de Guarnição n.º. 1 de Ponta Delgada onde prestou serviço até Março de 1961, altura em que passou à disponibilidade. Em Agosto deste último ano é novamente chamado ao activo, já como Alferes, sendo colocado no Quartel General, Forte de S. Braz, em Ponta Delgada, onde, para além de instrutor de Artilharia de Costa, para o que era destacado para o quartel da Castanheira, foi oficial às ordens do então Governador Militar, Vice-Almirante Paulo Viana. Passa de novo à disponibilidade em Maio de 1962, sendo outra vez chamado ao activo por um período de cerca de 6 meses em 1963; no acto da desmobilização é promovido a Tenente. Em 1969 é mandado apresentar na Escola Prática de Infantaria em Mafra para frequentar o Curso para promoção a Capitão, sendo colocado como capitão miliciano no Comando do Agrupamento de Defesa Próxima de Bissau (Guiné) em Abril de 1970. Aqui desempenha as funções de Chefe do Estado Maior do Agrupamento, por falta de oficial do quadro, sendo colocado, ao fim de 6 meses, no Comando Chefe das Forças Armadas em Bissau, na Secção de Reordenamentos e Autodefesa das Populações daquele Comando, sendo responsável pelo Sector Leste, Sul e Arquipélago de Bijagós pela instalação de aldeamentos, escolas e postos sanitários. Termina a sua comissão em zona de guerra em Abril de 1972, altura em que passa à reserva territorial.

ACTIVIDADE PROFISSIONAL: Terminado o curso de engenheiro agrónomo com a entrega e defesa da Tese, ia iniciar a sua actividade profissional no departamento de nutrição animal da CUF - Companhia União Fabril no Continente (Janeiro de 1964) quando foi convidado pela Fábrica de Tabaco Micaelense, que estava nessa altura iniciando a produção de tabaco em folha para a Tabaqueira , para integrar o seu quadro técnico agrícola. Ingressou no quadro da F.T.M. Ldª. em 1 de Setembro de 1964, tendo sido responsável pelo desenvolvimento e modernização das técnicas culturais da variedade Burley, ensaiando várias sementes e produzindo alguns híbridos então utilizados. Estagiou na Universidade de Kentucky (USA) no departamento de Tabaco, e com o Serviço de Extensão Agrícola do U.S. Department of Agriculture, visitou campos de produção de tabaco, zonas de cura, secagem e tratamento de folha e leilões de tabaco em folha curado nos estados de Kentucky, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia nos Estados Unidos da América do Norte. Estagiou ainda em Portugal e colaborou com um abalizado técnico americano responsável pelo lançamento da cultura e cura de tabaco no Chile, que ali se deslocou para lançar a cultura no continente e veio aos Açores para constatar o que se fazia desde o século anterior e sugerir melhorias no que aqui se vinha fazendo em termos de técnicas e métodos de cultura e cura sobretudo. De 1966 a 1973 exerce, em acumulação com o cargo de Director dos Serviços Agrícolas o de Procurador do Gerente, Sr. Jacques Bensaúde, então vivendo em Lisboa. É eleito em 1973/74 Administrador -Delegado, cargo que exerce até à nacionalização da empresa em 13 de Maio de 1975. Após esta, e por vontade expressa dos trabalhadores desta empresa que não quiseram que para aqui viesse ninguém de fora dela, e o queriam manter nas responsabilidades superiores, mantém-se em funções de "gerência" por inerência anterior e suporte por parte dos trabalhadores, sendo nomeado Presidente do Conselho de Administração quando a empresa foi regionalizada e passou para o controle e tutela dos Órgão de Governo Próprio da Região Autónoma dos Açores. No decurso dos seus mandatos como procurador e depois como Administrador Delegado, procurou estabelecer "pontes" de diálogo com a Empresa Madeirense de Tabacos e as duas locais, Maia e Flor d'Angra, no sentido de se caminhar para uma fusão, nomeadamente no campo agrícola e fabril. Fundou a então SOCIDITA, como primeiro passo dessa fusão, com vista à comercialização conjunta que nunca se chegou a concretizar. Negociou pessoal e directamente com uma grande empresa americana fabricante de cigarros a sua participação na F. T. Micaelense, participação essa (30%) que chegou a ficar acordada e preparada, só não se tendo concretizado por, logo a seguir à decisão da mesma se ter dado a revolução de 1974 e a nacionalização da FTM em 1975. Acompanhado por um grupo de investidores locais, preparou-se para concorrer à privatização de 80% das acções da F. T. M., S. A. tentando obter a colaboração de um parceiro estratégico, concretizando-se a mesma através da TABAQUEIRA, S. A. que, juntamente com a SAMAL Ldª. (de que foi Presidente do Conselho de Administração até 2009/2010) que congrega os investidores locais, constituíram a S.A.I., Sociedade Atlântica de Investimentos, SGPS, S. A. que ganhou o concurso para a privatização dos 80% da FTM. Nesta empresa e desde 2004 deixou a situação activa no Conselho de Administração, passando a conselheiro regressando depois ao Conselho como Administrador não executivo, situação que mantém também até esta data na S.A.I., SGPS, S.A. Por altura da privatização da Tabaqueira S. A. esta empresa passou a ser dominada pela "Phillip Morris International", um dos maiores, se não o maior, fabricante mundial de cigarros. Em 2004 a PM vendeu a sua participação de 65% na SAI (assumiu também no mesmo período a presidência desta empresa) à SAMAL Ldª. após o que, estas duas se fundiram na SAMAL, S. A. de cujo Conselho de Administração manteve a presidência até ao já referido ano de 2010.

ACTIVIDADE PÚBLICA: Tendo-se sempre recusado a participação na vida política activa, aceita por fim integrar um grupo de pessoas interessados no progresso e renovação da sua Terra, grupo esse que tomou conta da Comissão Política distrital da então ANP. Aqui, é criada a mais extensa rede concelhia e de freguesia que, nos tempos modernos deu origem a algumas formações partidárias. Participou no grupo que convidou o Dr. João Bosco Mota Amaral para se candidatar como independente a deputado pelos Açores à Assembleia Nacional. Foi membro do Conselho Municipal de Ponta Delgada, em representação da Ordem dos Engenheiros e de novo assumiu o mesmo posto após a 1ª. eleição depois de 1974, agora em representação da Câmara de Comércio de Ponta Delgada. No tempo da Junta Governativa, e também como representante da referida Câmara de Comércio, fez parte da "Comissão de Informatização dos Açores" órgão que funcionou adstrito ao DREPA até à apresentação do seu relatório final em inícios de 1975 Convidado pelo PSD/ Açores para cabeça de lista como independente à Câmara Municipal de Ponta Delgada, foi eleito em Dezembro de 1982 e tomou posse em 1 de Janeiro de 1983. Em Novembro de 1984 integra como Secretário Regional do Comércio e Indústria o III Governo dos Açores do Dr. João Bosco da Mota Amaral, sempre como independente. Durante o mandato foi dinamizada a Geotermia, a Zona Franca de Santa Maria, e iniciada a desgovernamentalização da economia. Exerce funções até ao fim do mandato do III Governo, regressando com a posse do IV Governo à Administração da Fábrica de Tabaco Micaelense, E.P. (janeiro de 1989)

OUTRAS ACTIVIDADES:
   Foi Presidente durante dois anos do Clube União Micaelense ;foi membro da Direcção por duas vezes do centenário "Clube Micaelense", Presidente do Clube de Tiro de S. Miguel de que aliás foi sócio fundador e Presidente da sua Assembleia Geral, .
    Foi nomeado Cônsul Honorário da Grécia em 1961, cargo que ainda mantém.
    Em 1965, é nomeado Agente Consular de França em Ponta Delgada e em 1976, por atenção com os seus serviços e devido à existência dos Órgãos de Governo Próprio, é nomeado Cônsul Honorário de França em Ponta Delgada, cargo que mantém até depois de dois anos no Governo (1985), sendo então substituído por alegada incompatibilidade, com a indicação de que o era enquanto durasse a referida incompatibilidade.
    Em 1995 é nomeado de novo Cônsul Honorário de França, cargo manteve até os 70 anos (limite de idade pela lei francesa), mantendo a gestão do consulado até á nomeação de novo Cônsul em 2009.
    Sócio Fundador do "Rotary Club de Ponta Delgada [Setembro 1978]", foi o seu primeiro Vice-Presidente, e o segundo Presidente. Membro da Irmandade do Senhor Santo Cristo dos Milagres desde muito novo, é eleito para a Mesa da Irmandade em 1967 sendo Vogal durante vários anos e posteriormente, em 1972 é eleito secretário, exercendo depois também as funções de encarregado do protocolo. Por morte do Dr. Gaspar Henriques, e sendo o mais antigo depois do Provedor, é eleito Vice-Provedor, cargo que exerceu até 31 de Dezembro de 1989. Reeleito para a Mesa em Dezembro de 1989 e face à saída a seu pedido e por motivos de saúde do Sr. Dr. João Bernardo de Oliveira Rodrigues, é eleito entre os seus pares, na primeira reunião do ano de 1990, Provedor da Mesa da Irmandade do Senhor Santo Cristo cargo para o qual vem sendo sucessivamente reeleito, e recentemente para o triénio 201/2012.
    Membro da Ordem dos Engenheiros desde 1958, está desde 1981 inscrito na Secção Regional dos Açores da referida Ordem (especialidade agronómica - membro sénior). Em 1991, a pedido do seu Conselho Directivo, como Coordenador da Comissão Organizadora, corporiza a realização das II Jornadas Agronómicas Açorianas, cujo livro foi publicado em 1993. Em 1994 é convidado para organizar a realização do 1º Dia Regional do Engenheiro dos Açores, que teve lugar a 3 de Dezembro de 1994. Candidata-se a Presidente do Conselho Directivo da Secção Regional da Ordem para o triénio 1995-97 cargo para que foi eleito.
    No decurso deste mandato que terminou em fins de Fevereiro de 1998 foram realizados os II e III Dia Regional do Engenheiro dos Açores (neste foi prestada pelos engenheiros dos Açores pública homenagem ao engenheiro Aires Faria e Maia d'Aguiar que naquele ano completou 100 anos) e a I Jornada Insular de Engenharia (que integrou as III Jornadas Agronómicas Açorianas e o IV Dia Regional do Engenheiro dos Açores), jornadas estas que tiveram a presença de engenheiros da Madeira e das Canárias sendo posteriormente Presidente da Assembleia Regional dos Açores da ordem dos Engenheiros. durante dois mandatos. É vogal do Conselho de Administração da "Sociedade do Coliseu Micaelense, S. A. É sócio fundador da "Associação de Séniores de S. Miguel""

CONDECORAÇÕES: Tem a medalha de ouro do CNE (Corpo Nacional de Escutas).Tem a Medalha comemorativa das Campanhas da Guiné 1970-71-72, é oficial da "Ordre National du Mérite" com que foi agraciado pelo Governo Francês em 1975 e cavaleiro da "Legion d'Honneur" com que foi agraciado Governo Francês em 15 de Maio de 2000. É comendador da Orem Nacional do Mérito, com que foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa em Abril de 2002, tendo-lhe sido impostas as respectivas insígnias em 2 de Maio de 2002, pelo então Presidente da Assembleia da República, Doutor João Bosco Mota Amaral. É, desde 2005 cavaleiro "de sanguinis" da Sagrada e Militar Ordem Constantiniana de S. Jorge e desde 2006 comendador da Ordem de S. Miguel da Ala.

PUBLICAÇÕES: Em 30 de Julho de 2007, data dos seus 70 anos, a FTM ofertou-lhe o livro das suas memórias, contextualizadas pela Professora Doutora Fátima Sequeira Dias da Universidade dos Açores, numa edição da FTM, intitulado "António Costa Santos, Uma vida ao serviço dos Açores".

(actualizado em 2012/07/10)